O Fado Funchal está de regresso para uma sexta edição, a ter lugar no auditório do Jardim Municipal entre os dias 18 e 20 de janeiro, com um cartaz que apresenta mais de três dezenas de artistas regionais e nacionais. O investimento da autarquia funchalense é de 40 mil euros.

Após uma última edição que se realizou entre dois palcos da cidade, o do Baltazar Dias e o do Jardim Municipal, em janeiro de 2023, a envolver 43 artistas, este ano, o evento que pretende homenagear o Fado e os fadistas, sobretudo os madeirenses, regressa centrado num único espaço, com entrada inteiramente gratuita, à espera de atrair o público regional para o mais português dos géneros musicais.

Mónica Pinto, Luís de Matos, Rosa Madeira, a Associação de Fado da Madeira, Ricardo Martins e os Contratempo protagonizam os seis concertos previstos para estes três dias, a decorrer às 19h30 e às 21h00.

O evento foi apresentado esta sexta-feira no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal, com a presença de Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal, Sandra Nóbrega, diretora do Departamento de Cultura da CMF, Eduardo Figueira, da Associação de Fados da Madeira, a artista Mónica Pinto e Tânia Ascensão, vocalista do grupo Contratempo.

“Saímos do Teatro, quisemos mostrar o Fado a toda a população de uma forma mais aberta, mais espontânea”, referiu o autarca, que acrescenta que os dois espetáculos diários destes três dias são para “saborear e sentir a alma e o coração” que o Fado e os seus artistas proporcionam.

Dar palco aos mais jovens artistas regionais tem sido um dos grandes desígnios no esboçar dos eventos culturais realizados pela CMF, adiantou Pedro Calado, garantindo: “nunca vamos sobrepor um artista de fora da Região por cima de um artista nosso”. “Vamos pô-los a trabalhar em conjunto, complementarmente, evidenciando as caraterísticas de cada um, mas fazendo sempre com que o regional brilhe e que os jovens sintam que têm um palco”, acrescentou.