É na conhecida Praça da Cidade, em Santana, que se centram as atenções neste momento. Pautado pelo humor, o tradicional Julgamento/Sentença dos compadres, que culmina com a condenação e queima dos mesmos, dispensa apresentações.
O compadre José segue o guião, mas há muito improviso à mistura. Este ano, e à semelhança de edições anteriores, a situação política regional não escapou à sátira na tradicional Festa dos Compadres.
Desde o desemprego, às falhas informáticas do SESARAM, passando pelas cunhas e figuras políticas que marcam a atualidade, foram variados os temas que arrancaram gargalhadas.
Acusados de delitos cometidos em 2023, nomeadamente ‘bilhardices’, os réus foram julgados perante uma multidão.
Esta é já uma tradição com mais de 50 anos, que consiste num ritual efusivo que alegra milhares de pessoas que visitam o concelho só para assistir a este momento. E foi isso mesmo que a equipa de reportagem do JM comprovou.
José Manuel veio do Funchal com a sua família precisamente para acompanhar o momento que agora reúne milhares de pessoas.
“Adoro isto e quando não posso ver aqui, vejo na televisão”, garantiu.
Entre gargalhadas e trocas de olhares, milhares de pessoas vão assistindo, com entusiasmo, ao momento, sem muito espaço de manobra, dada a grande enchente no local.
No vídeo mostramos uma das passagens deste julgamento: