No âmbito da corrida à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o candidato Nuno Lobo viajou até ao arquipélago, onde, ao longo de dois dias, encetou contactos com diversos agentes do futebol regional, com a bandeira da descentralização bem patente no discurso e com a certeza de que tem o “programa que melhor defende o futebol regional da Madeira”.
Vale a pena recordar que a lista encabeçada por Nuno Lobo conta com o histórico Rui Marote, como número três da direção, dirigente que, como se sabe, está de saída da presidência da Associação de Futebol da Madeira (AFM).
Em declarações aos jornalistas madeirense, revelou ter sido recebido pelos presidentes de Nacional e Marítimo e pela AFM, isto para além de ter iniciado contactos com os delegados madeirenses na Assembleia Legislativa da FPF. Conversou ainda com outros agentes da modalidade sem direito de voto nas eleições de 14 de fevereiro.
O candidato da lista 2 é da opinião que os clubes insulares enfrentam maiores problemas face aos do território continental e por isso merecem outro tipo de atenção.
“Não há dúvida que os clubes da Madeira têm mais dificuldades no âmbito das competições, sobretudo das nacionais, do que os clubes do continente e, portanto, têm que ser privilegiados e não tenho problema nenhum em dizer isto”, garantiu esta quinta-feira.
Para além disto, revelou que, caso seja eleito, gostaria de trazer mais vezes as seleções jovens masculinas e as seleções femininas à Madeira, logo no primeiro ano de mandato.
Nuno Lobo aproveitou ainda a oportunidade para desafiar novamente o candidato adversário Pedro Proença para um debate no Canal 11.
“Já o desafiei várias vezes para um debate à mesa (...). Infelizmente até ao momento não tenho resposta de debate, mas faço aqui hoje este desafio para que o doutor Proença, que não tenha medo, que não tenha receio de vir debater comigo, à mesa, aquilo que é o programa eleitoral de cada um, para que os 84 delegados possam conscientemente votar no dia 14 de fevereiro”, apelou.