O Rio Ave foi o clube que mais logrou com os 97 penáltis assinalados na edição 2023/24 da I Liga portuguesa de futebol, ao beneficiar de oito e ter apenas três contra, para um balanço favorável de cinco.
Os vila-condenses conquistaram oito grandes penalidades e tiveram ainda o mérito de as concretizar todas, quatro pelo regressado Aziz, três por Costinha e uma por Leonardo Ruiz.
A formação de Luís Freire teve, por outro lado, de enfrentar três castigos máximos, com dois a serem concretizados e um desperdiçado, sem que Jhonatan precisasse de intervir.
Os mesmos oito penáltis a favor foram assinalados a favor de FC Porto, Gil Vicente e Vitória de Guimarães, sendo que os portistas tiveram cinco contra e o conjunto de Barcelos e os vitorianos enfrentaram seis.
Os ‘dragões’ ficaram no segundo lugar do ranking, com um saldo positivo de três grandes penalidades, a par do Casa Pia, que só viu serem-lhe atribuídos quatro castigos máximos, mas também apenas teve um contra.
Gil Vicente, Vitória de Guimarães e Moreirense, com mais duas, foram as outras formações com registo positivo, a par do campeão Sporting (cinco a favor e quatro contra – todas concretizadas), enquanto Farense e Portimonense tiveram saldo nulo.
Entre os conjuntos com saldo negativo está o ‘vice’ Benfica, que teve seis a favor, desperdiçando dois, ambos face ao Desportivo de Chaves, e sete contra, quatro concretizados e três detidos pelo guarda-redes ucraniano Trubin, registo único na I Liga 2023/24.
Luiz Junior (Famalicão) e Hugo Souza (Desportivo de Chaves) defenderam, por seu lado, dois penáltis, dos 14 detidos pelos guarda-redes, sendo que há ainda a registar que 11 pontapés erraram o alvo sem a intervenção dos guarda-redes.
O espanhol Cristo González foi o único a falhar mais do que um, no total de três, num Arouca que ainda desperdiçou mais um, por Morlaye Sylla, para apenas dois concretizados.
Três dos penáltis desperdiçados acabaram por resultar em golo, com recargas vitoriosos de Evanlison (FC Porto) e André silva (Vitória de Guimarães), depois de falharam, e ainda através de um autogolo de Bruno Brígido (Estrela da Amadora).
Quanto aos marcados, ‘reinaram’ o sueco Gyökeres, do Sporting, e Héctor Hernández, do Desportivo de Chaves, ambos com cinco penáltis concretizados.
Coletivamente, o Estrela da Amadora foi a equipa que beneficiou de menos grandes penalidades (uma) e a que apresentou o pior balanço, com quatro negativas, em igualdade com o Arouca, com um recorde de 10 contra.
No total, foram assinaladas 97 grandes penalidades, tendo sido convertidas 72 (74,2%) e desperdiçadas 25 (25,8%), 14 por ‘culpa’ dos guarda-redes (14,4%) e 11 por exclusiva falta de pontaria dos marcadores (11,3%).