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Homenagens e generosidade no convívio de Natal da Academia do Bacalhau-Mãe

O convívio de Natal da Academia foi ensombrado de tristeza pelo perecimento, na passada quinta-feira, de dois compadres: George Ferreira da Silva, ocorrido em Washington, e António Fernandes, presidente honorário da Academia do Bacalhau de Paris.

Antes do início do repasto foi assinalado um minuto de silêncio em homenagem póstuma aos compadres recém-falecidos.

Este convívio foi marcado por uma dicotomia de tristeza e de satisfação. Satisfação quando o compadre-Presidente da Academia do Bacalhau-Mãe anunciou a dádiva, no montante de duzentos mil randes, ao Lar Rainha Santa Isabel em Albertskroon, que luta com dificuldades, muito devido a uma gerência anterior que no dizer de muitas pessoas pode ser qualificada de danosa.

Os compadres e comadres presentes que encheram o restaurante “O Castelo”, espontaneamente, irromperam numa salva de palmas a Rogério Nascimento, seguindo-se um tradicional “Gavião de Penacho” para endossar o reconhecimento dos esforços da Academia que, em circunstâncias adversas, consegue obter resultados positivos, mercê do trabalho persistente da equipa do compadre-Presidente que não regateia esforços para conseguir os fins para que foi fundada a Academia do Bacalhau: Amizade, portugalidade e solidariedade social para com os mais desfavorecidos da comunidade.

De salientar a presença do Adido Social, Fernando Paulo Cardoso Valor, recém-chegado à África do Sul, que teve palavras que calaram bem fundo, que revelaram um compromisso com a comunidade, inspiradoras de confiança, deixando claro o princípio fundamental no que se refere à obrigação de cumprir a missão para que foi nomeado e de bem servir a comunidade domiciliada na África do Sul.

O seu pequeno discurso foi aplaudido e bastante, neste primeiro contacto com elementos da comunidade portuguesa reunidos numa ação de solidariedade e de bem-fazer.

Devido a inúmeras circunstâncias a África do Sul enfrenta o triplo desafio da pobreza, desigualdade e desemprego que afetam - como não podia deixar de ser - a nossa comunidade, onde existem casos de pobreza gritante que a Academia e outras ONGs de cariz português tentam ajudar, mas, na prática não é exequível e é notório o excesso de sofrimento em compatriotas nossos, que são acudidos por outros membros da sua comunidade os quais substituem assim o Estado ou seus agentes ausentes.

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