“A União Europeia não pode ficar indiferente à repressão do Estado da Venezuela contra os seus cidadãos”, começa por referir, em comunicado, a Juventude Popular da Madeira, considerando que “o povo venezuelano pede e merece uma ação eficaz da comunidade internacional para repor o Estado de Direito na Venezuela”.
Para estes jovens, “não bastam as palavras de solidariedade e os apelos à paz”, são necessárias “medidas eficazes para repor as Liberdades e a Democracia na Venezuela”.
Segundo a Juventude do CDS, para além da alegada fraude eleitoral “que tarda a ser desmentida com a publicação das atas das mesas de voto, assiste-se a perseguições, agressões e mais de dois milhares de prisões de opositores do regime que só podem merecer o repúdio e a ação da União Europeia, da Organização das Nações Unidas e de todas as instituições internacionais que devem zelar pelos Direitos Humanos”.
O assalto à sede da oposição e a tentativa de calar plataformas sociais, “são os últimos episódios de um triste mas violento estertor do regime autoritário naquele país”, recorda.
A JP questiona, assim, que se o regime “está seguro da vitória do seu candidato porque é que tantos dias depois do ato eleitoral, ainda não foram divulgadas as atas das eleições? “
“São os próprios observadores internacionais, alguns com ligações ao poder venezuelano, que põem em causa a transparência e a verdade dos resultados anunciados”, constata.
Em suma, a Juventude do CDS Madeira espera que “em nome da realpolitik, a Europa e o Mundo não fiquem indiferentes ao que se passa na Venezuela”.