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Dois terços dos casos de homicídios na África do Sul continuam por resolver

Data de publicação
11 Agosto 2024
17:31

Cerca de dois terços dos casos de homicídios na África do Sul continuam por resolver devido à falta de provas ou de indícios suficientes, de acordo com números oficiais publicados hoje.

A polícia encerrou mais de 76 mil casos de homicídio, dos quase 115 mil registados entre 2018-2019 e dezembro de 2023, indicam dados tornados públicos pelo partido Aliança Democrática (DA, centro liberal) e citados pela agência France-Presse (AFP).

Este número, “surpreendentemente elevado”, segundo Lisa Schickerling, deputada do DA, é parcialmente explicado pela falta de inspetores com formação suficiente, devido à falta de financiamento.

“A carga de trabalho dos inspetores é incrivelmente pesada. A maioria tem entre 350 e 500 processos cada”, disse à AFP Schickerling, porta-voz adjunta do procurador para assuntos policiais.

Além dos homicídios, foram também arquivados mais de 61 mil casos de violação e 9 mil raptos no mesmo período, indicam dados fornecidos ao Ministério Público pelo ministro da Polícia após solicitação dos parlamentares.

“Esta é uma situação deplorável que requer uma intervenção urgente”, disse Lisa Schickerling.

A África do Sul tem uma das taxas de criminalidade mais elevadas do mundo, com quase 84 homicídios cometidos todos os dias entre outubro e dezembro de 2023, segundo dados oficiais.

A Aliança Democrática (na sigla em inglês), durante muito tempo o principal partido da oposição, faz agora parte de um amplo governo de coligação liderado pelo Congresso Nacional Africano (ANC).

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