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Pelo menos 22 mortos num ataque israelita contra uma escola no norte de Gaza

Data de publicação
17 Outubro 2024
14:08

Pelo menos 22 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas hoje, incluindo sete crianças, em bombardeamentos israelitas contra uma escola no campo de deslocados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, segundo fontes médicas.

“A equipa médica do hospital Kamal Adwan não tem capacidade para tratar o grande número de feridos e mártires que acorreram ao hospital na sequência do ataque”, afirmaram fontes do hospital, que está sob cerco militar, tal como o resto do norte de Gaza, há 13 dias.

Os soldados israelitas informaram que o ataque visou dezenas de militantes dos movimentos islamitas Hamas e Jihad Islâmica que se tinham agrupado na escola de Abu Hussein em Jabalia, um campo de refugiados urbano no norte de Gaza, onde Israel tem vindo a realizar uma operação aérea e terrestre há mais de uma semana.

Fares Abu Hamza, chefe da unidade de emergência do ministério no norte de Gaza, confirmou o número de mortos e disse que dezenas de pessoas ficaram feridas. Segundo Hamza, o hospital Kamal Adwan, situado nas proximidades, está a ter dificuldades em tratar as vítimas.

“Muitas mulheres e crianças estão em estado crítico”, disse.

As forças armadas israelitas afirmaram ter como alvo um centro de comando dirigido por ambos os grupos militantes no interior da escola.

O exército israelita forneceu ainda uma lista de cerca de uma dúzia de nomes de pessoas que identificou como militantes e que estavam presentes na altura do ataque, mas não foi possível verificar imediatamente os nomes no documento.

Israel tem atacado repetidamente campos de tendas e escolas que abrigam pessoas deslocadas em Gaza, afirmando que efetua os ataques de forma precisa contra os militantes, tentando evitar ferir civis, mas matam frequentemente mulheres e crianças.

Militantes liderados pelo movimento Hamas desencadearam a guerra após a invasão ao sul de Israel no dia 07 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e sequestrou cerca de 250 outras, das quais cerca de 100 ainda se encontram em Gaza, um terço das quais terá morrido.

A ofensiva de Israel já matou mais de 42.000 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que não faz distinção entre civis e combatentes, mas afirma que as mulheres e as crianças representam um pouco mais de metade das vítimas mortais.

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