Pelo menos cinco pessoas morreram após um homem ter esfaqueado cerca de uma dezena de pessoas num centro comercial em Sydney, afirmou hoje a polícia australiana, que não descartou a hipótese de um ato de terrorismo.
Segundo fontes policiais citadas pelas agências noticiosas internacionais, o ataque com faca matou cinco clientes do centro comercial e fez pelo menos oito feridos.
A Associated Press (AP) acrescenta que o agressor foi abatido pela polícia.
“O suspeito não constitui mais uma ameaça”, referiu a polícia australiana, que descartou também a possibilidade de haver um segundo suspeito, tal como se pensava anteriormente.
O comissário assistente de polícia Anthony Cooke indicou que o suspeito agiu sozinho e que as autoridades ainda não sabem quem é o agressor nem as motivações do ataque.
“Isto é bastante cruel”, afirmou Cooke, que admitiu que o número de mortes pode aumentar, pois alguns dos feridos estão em estado grave.
A agressão causou também pelo menos oito feridos, entre eles uma criança, que foram entretanto transportados para hospitais locais, precisaram as equipas médicas de socorro.
“Os primeiros pensamentos de todos os australianos estão com as pessoas afetadas e com os seus entes queridos”, escreveu o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, na rede social X (ex-Twitter).
O ataque correu no centro comercial Westfield, em Bondi Junction, em Sydney, que foi encerrado, tendo a polícia australiana aconselhado as pessoas a evitarem a zona.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra várias ambulâncias e carros da polícia, bem como uma multidão de pessoas, em redor do centro comercial.
Segundo testemunhas, as pessoas entraram em pânico e procuraram abrigo enquanto a polícia tentava proteger a zona.
Várias pessoas refugiaram-se num supermercado, onde permaneceram durante cerca de uma hora.
As imagens das câmaras de vigilância difundidas pelos meios de comunicação australianos mostram um homem com uma grande faca a correr pelo centro comercial e pessoas feridas deitadas no chão.
Uma testemunha, Roi Huberman, disse à cadeia de televisão ABC que se abrigou numa loja e viu pessoas a saírem do centro comercial em lágrimas.
”E de repente ouvimos um tiro ou talvez dois tiros e não sabíamos o que fazer. Então, uma pessoa muito competente da loja levou-nos para as traseiras, onde a porta podia ser fechada. Depois trancou a loja e deixou-nos passar pelas traseiras e agora estamos cá fora.”