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Trump promete lutar pelos apoiantes em local onde foi alvo de tentativa de homicídio

Data de publicação
06 Outubro 2024
9:22

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos regressou no sábado ao local onde foi vítima de tentativa de homicídio para um comício onde prometeu lutar pelos seus apoiantes.

“Ao longo dos últimos oito anos, aqueles que nos querem impedir caluniaram-me, tentaram destituir-me do cargo, levaram-me a tribunal, tentaram tirar-me os boletins de voto e, quem sabe, talvez até me tenham tentado matar. Mas eu nunca deixei de lutar por vós e nunca deixarei”, afirmou o antigo Presidente, num comício que contou com o seu candidato a vice-presidente J. D. Vance e pelo empresário Elon Musk.

“Há 12 semanas, aqui mesmo, um assassino tentou silenciar-me a mim e ao nosso movimento” e esse “monstro cruel” esteve perto de o conseguir, mas “a mão da Providência impediu-o”, declarou Trump, perante uma multidão entusiasta na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia, considerado um dos locais mais cruciais para as eleições de 05 de novembro.

No comício, o candidato republicano guardou um minuto de silêncio, no momento exato em que foram disparados os tiros de 13 de julho, com uma homenagem à única vítima, Corey Comperatore.

Segundo a agência de notícias francesa AFP, o comício teve uma segurança muito apertada, com atiradores furtivos nos telhados de vários edifícios circundantes e um drone a sobrevoar a

Vários milhares de pessoas foram ouvir Trump, muitas delas com t-shirts com a imagem do antigo presidente logo após o atentado, outras com as orelhas tapadas, lembrando a ligadura que o candidato usou nos dias que se seguiram.

Desde a tentativa de homicídio, as pessoas próximas do candidato acusaram os democratas de incitarem à violência com o seu discurso que retratava Trump como um risco existencial para a democracia.

O seu regresso a Butler acontece um dia depois de Joe Biden ter feito declarações preocupadas com o facto de as eleições poderem não ser “pacíficas”.

“Estou preocupado com o que eles vão fazer” durante a votação, disse o presidente americano na sexta-feira

No ataque de 13 de julho, os serviços secretos dispararam sobre o jovem atirador, Thomas Crooks, de 20 anos, a partir do telhado de um edifício a algumas centenas de metros de distância.

A chefe dos serviços secretos, Kimberly Cheatle, foi obrigada a demitir-se por erros de planeamento.

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