Pelo menos quatro pessoas morreram hoje num novo bombardeamento maciço realizado pela Rússia na Ucrânia, declararam as autoridades ucranianas.
Em Kiev, uma mulher idosa morreu, numa ambulância, devido aos ferimentos sofridos durante os bombardeamentos, segundo o autarca da cidade, Vitali Klitschko.
Um casal morreu na região de Kiev, segundo a procuradoria ucraniana, e uma quarta pessoa morreu na região de Kharkiv, segundo as autoridades regionais.
Klitschko avisou a população que as defesas antiaéreas da capital continuam ativas e pediu que se mantenham nos abrigos até ao fim do alerta.
De acordo com uma mensagem publicada na rede social Telegram pela companhia nacional de eletricidade Ukrenergo, mais de 250 mil pessoas ficaram sem energia na região de Kiev devido aos ataques russos.
O autarca de Kiev tinha dito anteriormente que pelo menos três pessoas ficaram feridas num ataque a Kiev. Estes terão sido transferidos para o hospital.
A cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, foi bombardeada de manhã por mísseis russos, disse o autarca do município, Ihor Terekhov.
”Kharkiv está a ser alvo de um ataque maciço de mísseis. É muito perigoso sair dos abrigos”, avisou o responsável na plataforma de mensagens Telegram.
O ataque a Kharkiv ocorre pouco depois de se terem ouvido pelo menos uma dezena de fortes explosões em Kiev e de terem caído destroços de ‘drones’ abatidos, depois de ter sido emitido um alerta aéreo entretanto estendido a todo o país.
Segundo a força aérea ucraniana, o alerta foi acionado após a deteção do lançamento de mísseis de cruzeiro a partir de 16 bombardeiros estratégicos russos.
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.