Os primeiros dois deputados eleitos hoje para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores foram Paulo Estêvão, da coligação PSD/CDS-PP/PPM, e Lubélio Mendonça, pelo PS, segundo os resultados provisórios da Secretária-Geral do Ministério da Administração Interna.
Paulo Estêvão, líder do PPM/Açores, e Lubélio Mendonça foram eleitos pelo círculo do Corvo, quando estavam 62 das 156 freguesias apuradas, poucos minutos antes das 21:00 (20:00 nos Açores).
A essa hora, a coligação PSD/CDS-PP/PPM liderava a votação, com 44,32% dos votos, (11.440 votos) seguida pelo PS, com 37,07% (9.569).
O Chega estava com 7,26% (1.874), surgindo como a terceira força política mais votada.
Em quarto lugar estava a CDU (PCP/PEV), com 2,54% (656 votos), seguida pelo BE, com 1,71% (441), pela IL, com 1,48% (382 votos), e pelo PAN, com 1,14% (295 votos).
O Livre tinha alcançado 0,35% (90 votos), o JPP 0,34% (89 votos) e ADN 0,29% (76 votos) .
A coligação (MPT/Aliança), que apenas concorre pelo círculo de Santa Maria, não tinha até a essa hora conquistado qualquer voto.
O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas após o chumbo do Orçamento para este ano.
Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.
Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.