Passam hoje 44 anos sob a morte do então primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro (PPD/PSD), assim como do seu ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa (CDS-PP).
Os políticos seguiam de avioneta, um avisão Cessna, para o Porto onde teria lugar um comício da candidatura presidencial de Soares Carneiro, candidato à Presidência da República apoiado pela Aliança Democrática.
Logo após levantar voo, na noite de 4 de dezembro de 1980, o Cessna despenhou-se, vitimando o primeiro-ministro que seguia acompanhado da sua mulher, Snu Abecassis, Adelino Amaro da Costa e mulher, António Patrício Gouveia, chefe de gabinete do primeiro-ministro e os dois pilotos.
A notícia chocou o país há 44 anos e foi confirmada, em direto, na televisão pública portuguesa por Diogo Freitas do Amaral (CDS-PP).
O primeiro político a reagir. “É com a maior consternação e pesar que vos confirmo esta notícia brutal (...) o Dr. Francisco Sá Carneiro foi um grande homem, um grande lutador e um grande estadista”, proferiu o centrista na ocasião referindo o “espírito vivo e sagaz” de Sá Carneiro.
Francisco Sá Carneiro foi fundador do PPD/PSD, passou pela Ala Liberal e foi primeiro-ministro cerca de 11 meses.