O ministro da Economia considerou hoje que é possível relançar o crescimento da economia portuguesa e “mudar o jogo em poucos anos” tratando bem o setor privado que é o motor desse crescimento.
“Nós estamos aptos a concorrer com os melhores porque hoje em dia funcionamos em rede. É possível relançar o crescimento económico da economia portuguesa e é possível mudar o jogo em poucos anos”, afirmou Pedro Reis na conferência “BIAL 100 Years – Shaping the Future” na Fundação de Serralves, no Porto.
Para isso, acrescentou, é preciso tratar bem o setor privado, que é o motor do crescimento da economia.
Na sua opinião, falar da economia portuguesa e do seu crescimento é falar de investimento externo.
O governante insistiu que Portugal precisa de capital sendo, por isso, o investimento externo bem-vindo.
“Tenhamos a humildade de perceber que precisamos e que é bem-vindo o investimento externo e que o crescimento económico passa pelo setor privado”, salientou.
O capital “está muito a olhar para Portugal” e isso é bom, ressalvou.
O ministro da Economia entendeu que “não vale a pena complicar a equação do crescimento económico” e que Portugal precisa de mais internacionalização, mais inovação, mais captação de talento, mais investimento externo e mais capital.
E acrescentou: “E, com isso, vem mais escala e com a escala vem o sucesso das empresas e com o sucesso das empresas vem um crescimento equilibrado e sustentável e, assim, construímos um país equilibrado”.
Motivo pelo qual, o Governo se compromete a “não deixar ninguém, nem nada, para trás” e isso passa, por exemplo, por uma fiscalidade mais amiga das empresas ou execução de infraestruturas estratégicas, considerou.
Dizendo que o Estado e o Governo não pode faltar às empresas, o ministro afirmou que o Ministério da Economia é um ministério das empresas.
“Vejo-nos muito como ministério das empresas em que temos que funcionar em ecossistema e articulação próxima com os outros ministérios porque tudo vai dar à economia e a economia está em tudo com foco na ação, na execução, com sentido de urgência, com espírito reformista e, ao mesmo tempo, com a coragem de arriscar”, sustentou.
Portugal é só um, por isso, a estratégia tem que ser clara, firme e objetiva, defendeu.