O Governo disse hoje acompanhar a evolução económica, após a queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, que não antevê como prolongada, garantindo que o Orçamento do Estado para 2024 tem “instrumentos contra abrandamento”.
“Estamos a acompanhar a evolução da situação económica, o que é expectável numa situação de abrandamento. As nossas estimativas internas e indicações relativamente a Portugal não apontam nesse sentido, mas convém não nos prendermos excessivamente a uma dimensão técnica de um processo de abrandamento económico e a questão será de saber se será prolongado e muito profundo. As indicações que temos tido até agora não apontam que seja nem muito prolongado nem muito profundo”, declarou o ministro das Finanças, Fernando Medina.
Falando à entrada para a reunião do Eurogrupo, no dia em que o Eurostat confirmou que o PIB de Portugal cresceu, no período entre julho e setembro, 1,9% em termos homólogos e caiu 0,2% na comparação trimestral, Fernando Medina comentou: “Vamos vendo e vamos acompanhando”.
“O importante é que, do ponto de vista orçamental, com a aprovação do OE2024, o país tem os instrumentos para fazer face àquilo que são as forças de abrandamento, que estão nos juros elevados e no abrandamento da procura externa”, adiantou o governante.