O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, participou, esta manhã, na cerimónia de abertura do 2.º Congresso Nacional de Emergência Pré-Hospitalar, que decorreu no Centro Cultural e de Investigação do Funchal.
Na sua intervenção perante a plateia, o tutelar da pasta da Saúde começou por destacar a dinâmica do Serviço de Urgência e do Serviço Regional de Proteção Civil, realçando que este último é “cada vez mais moderno, ativo, participativo e desenvolvido”.
A este propósito, não deixou também de assinalar os 25 anos da Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR), reiterando que estas são mais de duas décadas de “evolução” da área de socorro e emergência pré-hospitalar no arquipélago madeirense.
“Julgo que a saúde e o socorro estão assegurados na Região Autónoma da Madeira e continuarão a ser assegurados, respondendo gradualmente ao desenvolvimento tecnológicos, às necessidades e exigências das nossas populações, mas também atribuindo uma certa responsabilidade a todos os cidadãos, com mais literacia”, afirmou o governante, colocando, contudo, o ônus nos profissionais que devem fazer chegar a informação a todos, de modo a criar uma sociedade segura, saudável, sustentável e inovadora, mas também solidária e humanística.
Neste ponto, Pedro Ramos relembrou o apoio prestado aos 55 utentes dos Açores, na sequência do incêndio que deflagrou no hospital de São Miguel. Destes, revelou, permanecem na Madeira sete, que ainda não puderam ser transportados.
“O Serviço Regional de Saúde e Proteção Civil é um serviço para dar resposta à nossa população, àquela que nos visita e àquela que nos está mais próxima. Este é o sistema de saúde do Atlântico”, vincou, mostrando, no entanto, disponibilidade para receber o contributo e colaboração de outras entidades para melhorar o plano de resposta na Madeira.
Ainda assim, reiterou o investimento do Governo regional na área da Proteção Civil, o qual ascende a mais de 25 milhões de euros nos últimos 10 anos.
“O socorro está melhor e mais exigente, podendo ser utilizadas todas as valências como complemento à atividade terrestre dos nossos bombeiros”, asseverou.
Mais destacou o montante alocado à formação neste campo, bem como para os profissionais de saúde e para a literacia da comunidade.