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ADN pede memorial por vítimas mortais da queda de árvore no Monte e do Rali Vinho Madeira

Data de publicação
03 Agosto 2024
14:57

Numa altura em que se aproxima mais uma Festa da Nossa Senhora do Monte, o partido ADN – Alternativa Democrática Nacional, “lamenta e estranha” o facto de que, “passados já sete anos após a tragédia que assolou aquela nossa festividade anual e tradicional, ainda nenhuma autoridade regional se tenha lembrado de lá colocar um memorial com os respetivos nomes das13 vítimas mortais daquele fatídico dia 15 de agosto de 2017, de forma que as mesmas nunca sejam esquecidas, mas principalmente homenagear aquelas pessoas que pereceram naquele dia, assim como suas famílias que perderam os seus entes queridos.”

Em nota de imprensa assinada por Miguel Pita, o ADN aproveita a oportunidade para “lamentar a sentença do passado dia 21 de fevereiro do corrente ano no Tribunal do Funchal, em que ficou decretado que não houve culpados à queda do tal carvalho que por sinal até estava saudável, ao contrário do que foi dito na altura do incidente. “Afinal, a ‘culpa’ foi da trepidação do fogo-de-artifício em simultâneo com a vibração das colunas de som que estavam transmitindo a missa”, acrescenta.

O ADN refere que respeita a sentença do Tribunal, mas considera-a “muito conveniente para os organizadores e supostos ‘responsáveis’ do evento, infelizmente em detrimento daquelas 13 vitimas mortais, 49 feridos e seus familiares que depositaram a sua ‘Confiança’ nas entidades autárquicas que tinham a seu cargo a segurança das pessoas aquando daquele evento e não só.”

O partido considera que, tanto a CMF, como a Diocese do Funchal deveriam assumir “a sua cota parte de responsabilidade do sucedido (nem que seja moral) e garantir toda a assistência possível aos familiares das vítimas”, assim como assegurasse que “tal incidente nunca mais volte a acontecer e que existam seguros de acidentes à altura dos acontecimentos de forma a evitar a vergonha que se assistiu em termos de indeminizações aos familiares das vítimas”.

O ADN aproveita o momento atual em que decorre o Rali Vinho Madeira para também sugerir “um memorial a todas as vítimas mortais deste evento desportivo, que ao longo dos vários anos também tem (embora de forma involuntária) ceifado vidas humanas na nossa RAM, sem qualquer consequência judicial para nenhuma das entidades envolvidas no evento, em que a ‘culpa morre solteira’ e também com seguros muito aquém do risco inerente ao evento em questão”.

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