O ADN, com foco no que considera ser o “desenvolvimento sustentável e justo” para todos os municípios da Região, sugere a criação de uma taxa turística única, a ser paga pelos turistas à chegada ao aeroporto ou Porto do Funchal, no momento de entrada na ilha.
Em comunicado assinado por Miguel Pita, o partido esclarece que esta medida tem como objetivo “garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos provenientes do turismo, beneficiando todos os concelhos da Região de forma justa e proporcional”. Aos olhos do ADN, atualmente, “é prática comum que os turistas pernoitem num concelho, mas visitem e usufruam das infraestruturas e atracões de vários outros, sem que estes recebam qualquer retorno financeiro direto pelo impacto que suportam”.
Deste modo, a proposta prevê que o valor arrecadado com esta taxa única seja diretamente canalizado para a AMRAM - Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira, a qual ficará responsável pela sua distribuição equitativa por todos os municípios da região, independentemente da área onde o turista se hospede ou passe mais tempo, explica Miguel Pita. Esta distribuição visa “apoiar os municípios na preservação do seu património natural e cultural, na melhoria das infraestruturas e na promoção de iniciativas que melhorem a experiência turística na Madeira, em harmonia com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental”.
“Estamos convictos de que esta solução trará benefícios significativos para a Região, promovendo um modelo mais inclusivo e equilibrado de desenvolvimento turístico, ao mesmo tempo que garante que todos os municípios, grandes ou pequenos, possam continuar a desenvolver-se de forma harmoniosa”, assinala Miguel Pita.
O ADN diz, por fim, acreditar que esta proposta “contribui para uma Madeira mais coesa, próspera e sustentável, respeitando o esforço de todos os seus concelhos em manter a nossa ilha como um destino de referência mundial”.