O partido ADN fez saber em comunicado que está preocupado com a situação dos recentes imigrantes que entraram na Região e pretende saber, através do Governo Regional e da AIMA - Agência para a Integração, Migrações e Asilo, qual tem sido “o real controlo de afluência de imigrantes na RAM atualmente”.
“O ADN sabe que todos os estrangeiros imigrantes que tenham a começado a descontar para a Segurança Social após o dia 4 de Junho de 2024 e que se encontrem com a manifestação de interesse revogada, estão excluídos do regime de abertura com vista à respectiva regularização, assim como foi dito recentemente pelo Presidente da referida Instituição Pedro Portugal Gaspar, que de momento existem cerca de 700 pedidos de renovação de autorização de residência pendentes, ou seja, todos os recentes imigrantes que vão entrando na RAM ficam cá numa situação de ‘limbo’, vivendo em precariedade e vagueando pelas nossas ruas”, adverte o partido.
O ADN teme que “o descontrolo e negligência das entidades competentes nesta matéria, possa originar a um grave problema social e de insegurança na RAM”, considerando que de momento já existirão “14.000 imigrantes registados, oriundos de 123 nacionalidades diferentes”.
Ao não conseguirem obter as condições necessárias de autossubsistência, o partido liderado na Região por Miguel Pita, receia que essas pessoas “optem por procurar alternativas menos licitas de o conseguirem.
“O ADN considera urgente que haja mais controlo nas nossas únicas duas fronteiras (Aeroporto e porto do Funchal), para que se possa regularizar a autorização de residência a quem por legitimidade tem esse direito, mas que por outro lado se convide a sair da ilha da Madeira todos aqueles que estão cá de forma ilegal, isto enquanto ainda vamos a tempo de evitar uma substituição civilizacional que em nada abona o futuro da nossa RA”, defende Miguel Pita.