MADEIRA Meteorologia

“Ainda não se viu ou ouviu por parte dos partidos com assento parlamentar” qualquer “tentativa de apoio ao sector primário”, diz ADN

Data de publicação
26 Julho 2024
13:04

O Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional “recorda que faz hoje precisamente 2 meses que foram eleitos os 47 deputados à ALRAM e ainda não se viu ou ouviu por parte dos partidos com assento parlamentar qualquer tentativa de apoio ao sector primário conforme prometido aquando grande parte da campanha eleitoral”.

O partido diz que assiste “às tradicionais ações de campanha pelos mercados da RAM, a título de exemplo os mercado dos Lavradores e o mercado do Santo da Serra”, onde neste último o ADN também esteve em campanha ouvindo “os comerciantes que apesar de pagarem para lá poderem vender os seus produtos, lamentavam as más condições de higiene todas as manhãs quando iniciavam o seu trabalho, pois alguns até tinham de vir mais cedo para limpar o recinto, também o facto de chover dentro do mercado devido ao mau estado da cobertura, algo que nós próprios também assistimos, assim como às más condições do parque de estacionamento improvisado, que em dias de chuva mais parecem um lamaçal”.

O ADN lamenta o facto de que uma das grandes “bandeiras de campanha” era o preço da banana regional paga ao produtor, assim como o tal monopólio da Gesba, “que deixaram de ser assuntos importantes de debate, assim como o abuso de outras Cooperativa que exploram os produtores, tal como também não assistimos grande interesse ou atenção a esse sector primário aquando da discussão do Programa de Governo e Orçamento Regional, ambos aprovados na ALRAM”.

O partido ADN lembra que outra das promessas feitas para o sector primário era negociação das quotas de pesca, “mas reparamos também que nunca incluía a absurda ideia ou proposta de permitir a captura de atum a gaiado numa Reserva Natural como é o caso das Ilhas Selvagens, onde era suposto protegerem as espécies lá existentes de forma a permitir a sua reprodução em habitat reservado para esse efeito”.

O ADN considera que esta forma “antagónica de fazer política (antes e depois das eleições), não favorece em nada a confiança das populações e só afugenta ainda mais o eleitorado que se sente enganado e defraudado”.

“Defendemos que é necessário e urgente credibilizar a política de forma a evitar o que se passa em todo o Portugal, onde mais de 50% são abstenções e outra grande parte são votos nulos ou em branco, restando apenas uma pequena percentagem que acaba por governar com recurso a acordos pós-eleitorais, o que novamente volta a ser uma “traição” aos que ainda acreditavam na política e se deslocam às urnas com o propósito de exercer o seu direito e dever de voto”, aponta.

O partido ADN sugere ainda às “forças partidárias e aos seus agentes políticos eleitos de forma democrática para a nossa ALRAM, que desfrutem bem destas férias de Verão pagas pela contribuinte e reflitam bem sobre o que querem para o futuro da RAM e até mesmo para os seus partidos e tentem compreender melhor a verdadeira definição dotal “voto útil” que tanto apregoaram aquando das campanhas”.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Acha que o regresso do gado às serras podia ser importante na estratégia de prevenção de incêndios?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas