Miguel Albuquerque, chefe do Executivo madeirense, afirmou, hoje, no lançamento do livro ‘Tesouro do Mar Profundo’, na baía câmara-lobense, que a vitória de estarmos reunidos a falar de um passado tenebroso, tem a ver com a expurgação das situações de miséria associadas ao abandono.
Albuquerque aproveitou as palavras da escritora do livro, que falou dos tempos em que era preciso pedir a Lisboa para usar um parafuso, disse que os câmara-lobenses tiveram um papel importante na defesa das conquistas. Disse achar que estamos no caminho certo e criticou “a saga idiota” sobre as exigências atuais relativamente ao comprimento dos barcos.A presidente de Câmara, por seu lado, deixou uma breve nota. Com dez anos, foi estudar para uma escola com meninos que tinham perdido, muito cedo, os pais nesta arte de pesca.João Delgado, investigador, foi quem colaborou com informação para o ‘Tesouro do Mar Profundo’, livro que se apresenta como grande oportunidade para a comunidade em conhecer a temática. Reiterou a necessidade da renovação da frota pesqueira. Mas disse que a renovação deve ser feita sem aumentar o esforço de pesca. Duas mil toneladas ano, segundo disse, é o valor da captura atualmente. O livro é uma iniciativa da Junta liderada por Celso Bettencourt.