Pelo JPP, que irá também votar favoravelmente a moção de censura apresentada pelo Chega, valendo nove votos, foi Élvio Sousa entrar no debate, para acusar Albuquerque de “voltar as costas ao debate, volta as costas às promessas, volta as costa ao povo”.
Disse que foi o presidente do Governo Regional “que iniciou esta crise, quando em maio disse ao Representante da República que tinha condições, em maio. Iludiu o Representante da República”.
Mais disse que Albuquerque “encarnou uma espécie de personagem de profeta da desgraça”, assegurando ser uma “inverdade que as obras do hospital vão parar”, lembrando que “este ano já deixou os madeirenses sete meses sem orçamento. Se parar, é por sabotagem sua”.
Albuquerque reagiu, lembrando ao JPP que “o Programa de Governo foi aprovado” e acusando Élvio Sousa de “ambição desmedida”.
Na questão do novo hospital, Albuquerque esclareceu que a fase que está em curso, de 114 milhões de euros, extingue-se no final do primeiro semestre de 2025, havendo a extrema necessidade de lançar o concurso da próxima fase, de 200 milhões de euros, até final do corrente mês de dezembro, o que sem Orçamento não será possível, assim justificando a sua afirmação de que a obra pode efetivamente parar.