Foi a área da Justiça que mereceu, hoje, a atenção da Alternativa 21.
Recordando que “os tribunais são o expoente máximo da aplicação e interpretação da lei”, esta coligação vincou que não basta que esta aplicação seja justa. “Deverá ser compreendida pelos cidadãos e ser temporalmente adequada”, apontou o cabeça de lista Miguel Silva, numa nota enviada à redação, na qual constata, contudo, que “estas duas últimas vertentes da justiça não estão a ser aplicadas em Portugal”.
“Os processos demoram muito tempo e muitas decisões são incompreensíveis pelos cidadãos”, frisou.
Nesse sentido, a Alternativa 21 defende que devem ser dados mais meios, nomeadamente operacionais e instalações, para que a Justiça portuguesa funcione adequadamente, sobretudo nas supracitadas duas vertentes.
“A Alternativa 21 também defende que deve existir responsabilização política pelo funcionamento da Justiça: deve existir uma entidade publica não corporativa, eleita diretamente pelos cidadãos e independente de partidos, que fiscalize o funcionamento do aparelho judiciário (incluindo ministério público)”, aditou ainda.