A candidatura às Eleições Legislativas de 10 de março, expressa, num comunicado assinado por Miguel Silva, que “sem uma cunha os os processos não avançam a bom termo”.
“Na nossa sociedade é usual meter uma cunha para poder exercer os seus próprios direitos, como por exemplo para a atempada a análise de um processo de licenciamento, para a apreciação favorável de um qualquer pedido de apoio ao Estado, para ter hipóteses de um emprego no Estado ou para arranjar uma consulta no serviço regional de saúde”, refere.
Com isto, a candidatura constata que é subvertido “o princípio da igualdade consagrado na Constituição da república portuguesa”, dando azo “à criação de clientelas políticas enormes, em que muitos compactuam com a corrupção e com a injustiça a fim de manterem os benefícios e influência sentidos”.
“Com cunhas temos que pagar duas vezes para exercer nossos direitos: uma vez sob a forma de impostos e uma segunda na forma de favores”, aponta, acrescentando que “se temos que pedir para exercer um direito, então não temos esse direito: o poder de consumar os nossos direitos está nas pessoas ‘cunhadas’”.
Assim sendo, a Alternativa 21 defende que “os direitos devem ser efetivos e que cabe ao Estado garanti-los”, pelo que pretende trabalhar “para que os serviços do Estado funcionem corretamente”.