“Quando pensamos em políticas públicas para o desenvolvimento local, não podemos deixar de considerar as organizações da economia social enquanto parceiros de excelência”, constatou, esta tarde, a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, durante a cerimónia de encerramento do III congresso ‘Mais Social’ que juntou, durante dois dias, no Funchal, diversos especialistas e personalidades.
Lembrando que as organizações da economia social são “profundas conhecedoras do território onde atuam”, Ana Sousa considera que “o setor tem contribuído para a coesão social, combatendo o desemprego, a instabilidade laboral, a revitalização de territórios já desamparados, a reconquista de saberes e tradições, a exclusão social entre os grupos mais vulneráveis, através do desenvolvimento de atividades que sensibilizam, promovem, educam e estimulam as boas práticas éticas, morais, ambientais e de gestão”.
Na cerimónia que decorreu no auditório do Instituto de Segurança Social, a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude enalteceu a organização do congresso ‘Mais Social’ e toda a dedicação da Casa São José, na pessoa do presidente da direção, o padre Marcos Pinto, e do diretor da instituição, Adílio Câmara.
A governante agradeceu também “a parceria fundamental da Câmara Municipal de Câmara de Lobos na organização deste evento e por assumir bastas vezes o papel de charneira na defesa do desenvolvimento local sustentado”.
“Orgulho-me de me associar a um evento que estimulou o debate de ideias em matérias que se intercetam com múltiplas visões, num espaço de convergência de várias tradições organizativas, de várias dinâmicas sociais com ritmos e trajetórias históricas diferentes, com atmosferas ideológicas e culturais distintas”, sublinhou.
Para Ana Sousa, é importante este debate de ideias se traduza em “ações inovadoras para que possamos, também por via da economia social, construir uma sociedade mais próspera, altruísta e consciente’.