Numa ação de campanha eleitoral nas zonas altas do Funchal, o BE defendeu, esta manhã, a criação de equipas comunitárias e comunidade terapêutica para toxicodependentes.
Na ocasião, o partido notou que a toxicodependência é referida pela população como sendo “um grave problema de saúde que não pode ser ignorado”.
O Bloco de Esquerda aponta que este é “um fenómeno, infelizmente, generalizado, muito complexo e intrinsecamente ligado a graves problemas socias”, referindo que “um estudo recente, aponta para que 3 em cada 10 jovens madeirenses já teve problemas com consumo excessivo de álcool e a Madeira é a segunda região do país onde o consumo de novas substâncias psicoativas é mais elevado”.
O BE sublinha que o consumo de drogas é “um problema social e de saúde pública e deve ser abordado como tal”, considerando que “todas as pessoas devem ter acesso à saúde e todas as comunidades devem viver em segurança”.
Assim, o Bloco de Esquerda propõe o reforço da prevenção na área das dependências; o aumento da capacidade de resposta e tratamento na Região, incluindo garantia de equipas comunitárias e a criação de salas de injeção assistida, para redução de riscos; a criação de uma comunidade terapêutica integrada, para recuperação e reintegração dos doentes toxicodependentes; e a criação de uma unidade pública que trate as pessoas dependentes do álcool.
Com “uma abordagem humanista”, o BE tem como objetivo “resolver este grave problema de saúde pública, rejeitando abordagens autoritárias que algumas forças políticas têm que não resolvem o problema e discriminam as pessoas”.