“A AHP é contra a banalização da taxa turística”.
Palavras proferidas por Bernardo Trindade, presidente da Associação de Turismo de Portugal (AHP), subiu ao púlpito na sessão de abertura do Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo para recordar os temas que impactam diretamente o quotidiano da atividade na Região.
“A AHP é por princípio contra a banalização das taxas turísticas. E com argumentos que consideramos válidos. Hoje, são muitas as taxas, os compromissos, a logística que todo o Estado exige às empresas. Temos de prosseguir este caminho de redução da burocracia, de redução dos encargos fiscais e contributivos”, notou, acrescentando que se, ainda assim, a decisão soberana de criação da taxa se confirmar na Madeira, a AHP inclina-se para uma taxa regional, que permita a distribuição equitativa entre todos.
“A Madeira é cada vez mais um binómio cidades e as experiências na natureza. Para prosseguir esse equilíbrio, a receita deve ser distribuída de forma equilibrada. E para que esse equilíbrio seja bem construído, entendemos que o modelo de governação e decisão sobre o destino a dar às verbas deve contar com representantes dos empresários da hotelaria”, defendeu. Outro tema que abordou foi o dos ventos no aeroporto, “tema recorrente causador de enormes prejuízos a toda a cadeia do setor – dos aviões aos hotéis, restaurantes e serviços, afetando inclusivamente a reputação da Madeira”, apontou, adiantando que os equipamentos estão em produção em fábrica, que serão testados e colocados no 3o trimestre deste ano, iniciando-se a posterior recolha de dados.
“Não podemos deixar de lamentar todo este inacreditável atraso”, apontou.
“Apetece-nos recordar que a Madeira e os Açores não são mais, mas também não são menos do que qualquer região do continente. Todos somos Portugal”, sublinhou.