Acessibilidades, aeroporto e mão-de-obra são as “três grandes preocupações” da hotelaria, segundo António Trindade, presidente do grupo, que, esta manhã, esteve em conversa com Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, no stand da Região, na BTL.
“Há um grande constrangimento que não depende de nós – hotelaria – que é a resolução de muitas aparentes dificuldades na operação do Aeroporto da Madeira. Sabemos que temos um aeroporto com as suas particularidades, mas o que também sabemos é que a medição da operacionalidade é feita por instrumento de 1964”, afirmou, considerando que esta é uma das matérias em que é “fundamental” o Estado perceber “a solidariedade” que tem de ter em relação às regiões autónomas.
Relativamente à mão-de-obra, apesar de tudo, e na experiência da PortoBay, as dificuldades “são superiores no continente do que na Madeira”, entendendo ser fundamental não demonizar as migrações e dar as boas-vindas a quem vem, definindo, contudo, os parâmetros. “Será a única forma de suprirmos as carências atuais”, reconheceu.