O CDS-PP Madeira lamentou hoje, em comunicado, que a Assembleia da República não tenha aprovado o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como Presidente eleito da Venezuela.
O partido, liderado por José Manuel Rodrigues, entende que Portugal e a União Europeia têm razões mais do que suficientes para legitimar o candidato da oposição como novo Presidente da Venezuela.
“O CDS-PP Madeira não comunga da posição do CDS nacional de abster-se na votação de hoje na Assembleia da República (Projeto de Resolução n.º 247/XVI/1.ª (IL) - Pelo reconhecimento internacional de Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições presidenciais venezuelanas de dia 28 de julho de 2024), tendo este sido chumbada”, pode ler-se no comunicado.
Por outro lado, os centristas madeirenses saúda “uma resolução, aprovada por todos os partidos, à exceção do PCP, para que não se dê legitimidade a Nicolás Maduro como Presidente”.
E adiantam que, na Madeira, o CDS votará a favor da Resolução da Iniciativa Liberal que reconhece a vitória e a Presidência de Edmundo González nas presidenciais da Venezuela, e tudo fará para que o seu Projeto de Resolução sobre a libertação dos presos políticos seja aprovado pelo Parlamento regional.
“O CDS entende que as atas conhecidas demonstram a mais que evidente vitória do candidato da Plataforma Unitária da Oposição nas eleições presidenciais da Venezuela. O CDS saúda os milhões de venezuelanos que no seu país e por todo o Mundo continuam a lutar corajosamente pela Democracia e pela Liberdade na sua Pátria que acolhe milhares de madeirenses. Estamos do seu lado”, remata o comunicado.