A CDU saiu, hoje, “em defesa das vítimas do 20 de fevereiro”.
Em comunicado, expressam que na Madeira “fazem sentir-se necessidades comuns a outros pontos do território nacional”. “Aqui na Região o aumento de salários e pensões, a valorização dos trabalhadores e o combate à precariedade, o investimento público no acesso à saúde e à habitação, o investimento numa escola pública de qualidade são questões centrais para os trabalhadores e as populações”, às quais consideram que os governos da República e o Governo Regional “não têm dado de resposta”.
A CDU critica a política de direita regional e nacional que “tem deixado para trás a resposta às necessidades dos trabalhadores e das populações, sacrificando-a perante a satisfação dos interesses dos grandes grupos económicos”, acrescentando que, às questões acima referidas, soma-se “ a falta de concretização das medidas de proteção das populações decididas na sequência da aluvião do 20 de fevereiro de 2010”.
Os candidatos da CDU às Eleições Legislativas que se avizinham, em visita às zonas do Poço do Morgado, Curral Velho, Moinho e Vasco Gil, depararam-se com aquele que acreditam ser um “abandono das populações por parte do poder político nacional e regional”.
“Apesar da existência da Lei de Meios e da mobilização de cerca de 1.2 milhões de euros de verbas de Fundos Comunitários, do Orçamento do Estado e do Orçamento Regional, a verdade é que ficaram por fazer obras essenciais, ao mesmo tempo que foram desperdiçados fundos avultados em obras desnecessárias ou irrelevantes para as populações”, expressam os candidatos.
Quase 14 anos desde o 20 de fevereiro, os candidatos afirmam que “continuam por fazer barreiras de contenção de encostas, continuam por resolver questões de segurança relativas aos leitos de cheia das ribeiras, não foram encontradas soluções de realojamento que permitissem a saída de famílias de zonas identificadas como sendo de risco, entre outros problemas”.
“O compromisso da CDU é o de continuar a bater-se pela resposta a estes problemas, seja no Parlamento Regional, na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu”, rematam.