Defendendo que as “injustiça laborais não são uma inevitabilidade” e que é “possível” e “necessário” alternativa à política de exploração e empobrecimento na Região, a CDU reiterou, hoje, que “é fundamental valorizar todos os trabalhadores do SESARAM”, em particular os profissionais de saúde.
Estas foram palavras de Ricardo Lume, que numa iniciativa junto ao Hospital Nélio Mendonça, considerou que “não é aceitável que existam trabalhadores com 30 anos de serviço a receber o salário mínimo”, bem como que persistam “horários desregulados”, com funcionários a fazer três turnos numa semana e médicos a prestar serviços de 24 anos 24 horas duas a três vezes por semana
“Estes são horários com ritmos de trabalho acelerado devido à falta de recursos humanos. Há quem diga que o SESARAM funciona o ano inteiro abaixo dos serviços mínimos, situação que só é minimizada com o uso abusivo dos programas de ocupação de desempregados, e devido ao sentido de responsabilidade dos profissionais de saúde, que muitas vezes abdicam do seu tempo para estar com a família e para a sua vida social, para fazerem horas extraordinárias geralmente mal pagas”, lamentou.
É neste sentido que a CDU advoga que “basta de injustiças para quem trabalha no SESARAM”, pugnando por “uma política alternativa que utilize as verbas do Orçamento Regional destinadas à saúde para reforçar e melhorar o serviço público de saúde na resposta à população e que garanta a contratação de mais profissionais de saúde e a valorização das suas carreiras e não para derramar rios de dinheiro nas empresas que lucram com o negócio da doença como atualmente o Governo Regional PSD-CDS faz”.