O Chega-Madeira endereçou à imprensa um comunicado onde sustenta que o ‘caos político’ no qual a Madeira mergulhou se deve ao PS e ao seu líder, Paulo Cafôfo, que classifica como “oportunista”, mencionando, por exemplo, a gestão da votação da moção de censura e do Orçamento Regional para 2025 (ORAM 25).
“Paulo Cafôfo empurrou deliberadamente a votação da moção de censura ao Governo de Miguel Albuquerque para depois da votação do orçamento, com um único objetivo: evitar que a Região Autónoma da Madeira ficasse sem orçamento. Esta manobra, claramente calculada, perpetuou o governo que tanto critica, em nome da aprovação de um orçamento que agora se recusa a assumir”, é pormenorizado.
“Não será o nosso partido a votar num orçamento de um governo ao qual já apresentou uma moção de censura. A nossa coerência política é inegociável, e não seremos cúmplices da perpetuação de um executivo em quem não confiamos nem acreditamos. Se Cafôfo e o PS optaram por adiar a decisão política mais relevante para a Madeira, é agora da sua inteira responsabilidade garantir que o ORAM 25 seja aprovado. Não podem, por um lado, perpetuar o governo de Miguel Albuquerque e, por outro, fugir às suas responsabilidades num momento crucial para a Madeira. É altura de Paulo Cafôfo agir e assumir as consequências das suas escolhas políticas. Não pode esconder-se atrás de jogadas estratégicas para evitar responsabilidades. Cabe ao PS, que empurrou a moção de censura para segundo plano, assegurar que os madeirenses não fiquem sem orçamento”, é suportado.