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Chega-Madeira defende reforma nos tranportes aéreos

Data de publicação
28 Fevereiro 2024
18:43

A candidatura do Chega-Madeira dividiu o dia de campanha desta quarta-feira entre contactos com a população e visitas institucionais. Na parte da manhã, os militantes do partido visitaram a Associação Sem Limites, uma instituição dedicada ao apoio a pessoas portadoras de deficiência. De seguida, realizaram uma acção de proximidade no Mercado da Penteada e nas zonas habitacionais adjacentes, na qual trocaram impressões com os cidadãos sobre o estado geral da política no país e na Região. No final do dia, a candidatura do Chega visitou a Boa Nova e a zona velha da cidade.

Leia a nota de imprensa do Chega:

“Nas várias iniciativas, a candidatura do CHEGA abordou alguns dos temas que definam a actualidade política regional e nacional, assim como as várias propostas do partido para os desafios que identifica na sociedade. Um dos assuntos que foi realçado pelo CHEGA nas iniciativas do dia foi a questão da mobilidade aérea, em especial o modelo de apoio ao custo das viagens.

“O actual modelo de apoio aos custos dos transportes aéreos não só não serve aos interesses dos madeirenses, como também não garante as obrigações do Estado em termos de coesão territorial. Por outras palavras, é um remendo mal pensado, mal elaborado e que é usado arbitrariamente pelas companhias aéreas, incluindo a de bandeira, para assegurar um financiamento adicional do Estado às suas operações”, observou Francisco Gomes, cabeça de lista do partido CHEGA à Assembleia da República.

Segundo o candidato do CHEGA, “Há duas situações que queremos mudar. Primeiro, acabar com o limite de quatrocentos euros para os reembolsos, pois as pessoas não têm de ser penalizadas pela especulação que as companhias fazem para se financiarem. Segundo, o cidadão só deve ter de pagar oitenta e seis euros e o Estado assumir a directamente a diferença, sem que os cidadãos tenham que pagar o valor adicional e de enfrentar a burocracia dos Correios para reaver o que é seu.”

A concluir, o candidato do CHEGA criticou o governo da república e a TAP por protelarem uma solução eficaz para o problema dos transportes aéreos na Região. “Não há desculpa nenhuma para a TAP, que se diz companhia de bandeira e que já recebeu três mil milhões de dinheiro público, ainda não ter fixado o custo dos bilhetes a oitenta e seis euros. Não é a TAP uma empresa pública? Não tem a TAP obrigações de serviço público? Não é a TAP a companhia de bandeira? Então que assuma as suas responsabilidades e comece a zelar pelos interesses de quem a salvou da bancarrota.””

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