A candidatura do Chega Madeira, liderada por Francisco Gomes, visitou hoje o porto do Caniçal e a Casa de Saúde de São João de Deus, que esta sexta-feira assinala o Dia do Fundador. A parte da tarde é dedicada à freguesia de São Roque, com auscultação à população local.
A corrupção foi uma vez mais o tema de destaque na abordagem aos eleitores, de acordo com um comunicado do partido com o resumo das atividades de campanha.
O Chega Madeira entende que os últimos cinquenta anos da democracia portuguesa “têm sido pautados pela corrupção, incompetência, pobreza e dos abusos que nos têm dominado, pelas mãos do PSD e do PS” e entende que o País “não aguenta mais um ciclo político de gestão danosa”.
Para tal, propõe-se a “reforçar a fiscalização e o controle, criar o crime de enriquecimento ilícito relativo ao período de exercício do cargo pelos titulares de cargos políticos, reformar o sistema de apreensão, confisco e devolução ao Estado e aos lesados do património e produto do crime económico-financeiro, criar regras de transparência adicionais para fundações e observatórios, aumentar as penas e proibir os titulares de cargos políticos de exercerem quaisquer cargos em quaisquer instituições tuteladas pelo Governo”.
“Para recuperar o país e abrirmos um novo ciclo, temos que limpar a bandidagem, os incompetentes e os corruptos que andam a gerir o país aos pontapés. O país é de todos, e, quando não é de todos, é porque o Estado se tornou numa quadrilha”, defende Francisco Gomes.