“Achamos que esta situação só será estável quando os madeirenses e porto-santenses tiverem eleições”, afirmou Miguel Castro, do Chega, à saída da audiência com o Representante da República para Região, Ireneu Barreto, a quem sublinhou a importância de ter eleições na Região.
Miguel Castro insistiu que o Chega, em um caso de eleições antecipadas, vai sozinho a votos, recusando acordos pré-eleitorais.
Confrontado com um cenário, já após eleições, não ficou tão claro se, em caso de ser preciso, o Chega não embarcará numa “geringonça”. Miguel Castro frisou, de resto, que o PSD-M sairá “renovado”.
Sobre o PAN, o líder do Chega na Madeira vinca que é “um partido que troca de opinião como quem troca de camisa”.
Recorde-se que consumado o decreto de exoneração de Miguel Albuquerque – desde dia 5 de fevereiro, segunda-feira, em gestão corrente – compete ao Representante da República para a Região recolher a vontade de cada partido político com assento na Assembleia quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político da Madeira. O que acontece na sequência de um caso de alegada corrupção, que fez cair o Governo PSD/CDS-PP de Miguel Albuquerque, arguido nesse processo judicial.
Miguel Castro fez-se acompanhar por Francisco Gomes e Maíza Fernandes.