Miguel Silva, candidato pela Alternativa 21, coligação entre o MPT e o Aliança, repudiou, hoje, “a falta de sentido de Estado dos governantes que tencionam retirar o Orçamento da Região Autónoma da Madeira de discussão a fim de provocarem uma mudança de liderança no governo”.
Numa nota enviada à redação, o cabeça de lista às eleições legislativas nacionais do próximo dia 10 de março também condoeu a opinião que não se deve ir a eleições “para que um determinado partido não suba a sua votação”.
“Os eleitores devem ter o poder de votarem nos partidos legais que quiserem e o poder de penalizar ou beneficiar os partidos que bem entenderem. O Orçamento apresentado é bom ou não é bom. Se era considerado bom para ir a discussão, então deve ser discutido. Se não era bom, nunca devia ter sido apresentado. O Orçamento é algo que é da Região (leia-se Governo Regional), não é algo que seja de um partido ou de um governante”, atirou Miguel Silva.
A este propósito, a coligação mais considerou que se é defendido que o Orçamento da RAM é algo que transmite as ideias de um governante ou de um partido, isso mostra o sentido de Estado dos que o aprovam: “não zelam pelos interesses suprapartidários da Região, mas sim pelos interesses partidários e governativos de uns quantos”, findou.