A equipa de vereação da Confiança na Câmara Municipal do Funchal sublinhou, hoje, a sua profunda preocupação perante a atual situação que afirma ser “de vazio e instabilidade” vivida na Divisão de Mercados Municipais, integrada no Departamento de Economia, Turismo e Mercados.
Segundo a coligação, “a falta de liderança efetiva, aliada a uma série de problemas operacionais, reflete um cenário desafiador para os trabalhadores e para os concessionários dos espaços dos mercados municipais, particularmente em época natalícia, altura em que se aproxima o pico de trabalho anual”.
Assim, a Confiança apresentou quatro pontos de preocupação que, no seu entender, têm contribuído para que os Mercados Municipais se encontrem “à deriva e praticamente abandonados”, depois do catual executivo ter lhes prometido “o céu na terra”.
Desde logo, os vereadores criticam a “instabilidade na liderança”, já que a divisão em causa foi liderada por três pessoas diferentes apenas na primeira metade deste mandato, considerando que esta é uma realidade “preocupante”.
“Atualmente, encontra-se há seis meses sem chefia, o que contribui para a falta de direção e coordenação no desempenho das suas funções”, aponta a Confiança-
O segundo aspeto a merecer reparos são as dificuldades de recrutamento, face à saída voluntária de vários chefes de divisão e diretores de departamento desta área, o que, para os vereadores, evidencia “um ambiente de trabalho desfavorável, que o atual executivo tenta, de forma atrapalhada, esconder”.
A Confiança afirma saber que o atual executivo da edilidade funchalense está a ter imensas dificuldades de recrutamento para dirigir esta unidade orgânica, somando-se já várias recusas à proposta para assumir este cargo.
O abandono dos trabalhadores e concessionários dos espaços dos mercados municipais é outro os pontos lamentados pela coligação, dado que conduz a uma “ausência de resolução para os problemas reportados, tais como a necessidade de limpeza, promessas contratuais não cumpridas, falta de segurança e a necessidade de melhorias nas condições de trabalho”.
Por último, indisponibilidade e falta de diálogo do executivo também são alvo de críticas pela Confiança, que revelam que são “crescentes” e “alarmantes” as queixas face a tal indisponibilidade em receber trabalhadores e mercadores”.
A equipa da Confiança exige, assim, uma atenção imediata a esta situação, instando o executivo municipal a abordar de forma eficaz os desafios enfrentados pela Divisão de Mercados Municipais.
“É fundamental restabelecer a liderança, promover um ambiente de trabalho saudável e garantir a resolução das questões operacionais que afetam tanto os trabalhadores como os concessionários”, remata.