Dois projetos do SESARAM foram selecionados para a fase de avaliação científica da 17.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde, informou hoje este serviço.
Organizado pela APDH - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar, este certame decorre este ano sob a temática “Sistema de Saúde: Antecipar ações face aos cenários futuros”.
Segundo explana uma nota enviada à redação, esta nova fase integra 49 candidaturas pré-selecionadas, decorrendo no período entre 11 de junho e 13 de setembro, nas quais se incluem os projetos “Grupos de Apoio e Capacitação ao Cuidador Informal (GACCI)” e o “Utente 360”.
O primeiro, revela a mesma nota, tem em vista a integração de cuidados de saúde e otimização de recursos. Nesse sentido, em 2018, o SESARAM criou o seu primeiro grupo de “apoio aos cuidadores”, que daria origem, em 2023, ao Projeto “Grupo de Apoio e Capacitação ao Cuidador Informal”, em resposta à necessidade de expansão a vários Centros de Saúde da Região.
“Este projeto define diretrizes de conteúdo psicoeducativo, assentes numa metodologia estabelecida para harmonização de procedimentos e validação de resultados, através da aplicação de Escalas cientificamente reconhecidas”, esclarece o Serviço Regional de Saúde, mais apontado que esta é uma iniciativa do Serviço Social , direcionada ao cuidador informal com (e sem) o estatuto de cuidador Informal de pessoa em situação de dependência.
Por seu turno, o projeto Utente 360, desenvolvido ao nível da Informática, está relacionado com a transformação digital para a otimização de cuidados de saúde, sendo uma solução digital que nasceu da necessidade de desenvolver um instrumento de suporte à gestão, capaz de agilizar o trabalho dos profissionais de saúde, fornecendo-lhes uma ferramenta com informações relevantes sobre o utente.
“Este processo facilita o controlo de referenciações clínicas, permitindo a atualização do Processo do Utente (SESARAM) e do Processo Clínico Único do Utente (serviços convencionados com setor privado), evitando a realização de episódios clínicos que já tenham sido realizados noutras instituições de saúde ou que já não se justifiquem”, termina.