Élvio Camacho, gestor e professor do ISAL, assim como investigador na Universidade da Madeira, admitiu que a Madeira tem vindo a bater recordes em termos de dormidas e disse que a Região gastou em 14 milhões de euros em investimento de promoção turística.
O segundo orador do painel de Economia dos Estados Gerais do Partido Socialista, disse que as rotas aéreas estão cada vez mais condicionadas o que significa que as pessoas ponderam também para onde vão.
O orador, que tem feito parte de um grupo de trabalho para analisar a capacidade de carga, diz que foi feito um inquérito em 2023, em que os 90 por cento dos residentes entrevistados acham que os turistas são favoráveis.
O interveniente referiu ainda aquilo que o entristece como pai: há mais de dez anos, que temos um saldo natural negativo. A população cresceu, porque estamos a receber imigrantes. Mas o que é fundamental é que, quando olhamos para as escolas, temos vindo a cair. Quando olhamos para os alunos matriculados, estamos a ver que o número está a cair. E também estamos a trazer pessoas que não têm a nossa cultura, a nossa formação, para servir os turistas. Foi mais longe. Referiu que estamos a atrair pessoas que não são qualificadas e que poderão penalizar a qualidade do setor. Afirmou, inclusive, que tal como acontece em Lisboa, vê na rua do Seminário, um Martim Moniz, com a proliferação de imigrantes.
Élvio Camacho diz que continuamos a manter uma economia baseada em manter as pessoas subsidiadas.