O líder parlamentar do JPP recorreu, hoje, à sua página do Facebook, para recordar a “reviravolta tão abrupta” da taxa turística.
Apontando que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, Élvio Sousa lembra a “mudança de opinião de importantes destacados do PSD e do CDS” no que diz respeito à implementação da “inofensiva” taxa.
Já durante esta semana, Élvio Sousa aponta que “todos perderam o pio perante a opção da AMRAM de adotar a taxa turística, mesmo numa altura (exceto Santa Cruz) em que os pacotes já se encontram vendidos”.
Com isto o deputado do JPP observa uma “reviravolta tão abrupta”, acusando Pedro Calado de ser “cicerone para facilitar o caminho ao entendimento parlamentar entre o PAN e o PSD, numa assessoria apressada e combinada, mesmo esquecendo a autonomia do poder local”.
”Somente Célia Pessegueiro, e Filipe Sousa (a rir-se de mansinho com tamanha reviravolta) tiveram um papel de destaque, para não se deixarem ser absorvidos pelo esquema de assessoria a Albuquerque”, frisa Élvio Sousa.
Enumerando factos passados, o líder do JPP diz que “basta agora perguntar aos dois, Albuquerque e Jesus, por que razão decidiram apoiar ou pressionar a AMRAM, para a adoção de uma taxa que consideravam ‘ilegal’, ‘maléfica’ e que ‘envergonha a Madeira’?”.
”Hoje assistimos ao incómodo do ex-padre Ricardo Oliveira insurgir-se contra o princípio constitucional da Autonomia do Poder Local, desconhecendo a Constituição e a não ingerência por parte do Poder Regional na gestão das autarquias. O Ricardo tem sempre a opção democrática de avançar com uma petição e uma manifestação à frente da sede da AMRAM. O Cunha Vaz, que celebrou um excelente ajuste com a câmara do Funchal, poderá estar apto a ajudar”, remata Élvio Sousa.