O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, esteve presente, esta manhã, na entrega de diplomas de abstinência total do álcool, que decorreu no Centro de Recuperação de Alcoólicos São Ricardo Pampuri, na Casa de Saúde São João de Deus.
Depois de ouvir os testemunhos de pessoas que percorreram um longo caminho de tratamento até à sua reabilitação total, Pedro Calado afirmou que são “estes exemplos de superação” que devem motivar toda a sociedade promovendo a qualidade de vida, a inserção social, familiar e profissional.
O edil enalteceu o trabalho de todos os profissionais que se dedicam e se empenham para melhorar a vida dos outros e relevou o importante papel que os mesmos desempenham na sociedade. “Vale a pena trabalhar com vocês nesta causa”, salientou o presidente da CMF.
Pedro Calado apela os jovens que se divirtam sem excessos
Aproveitando a presença de alguns alunos da Escola Secundária Francisco Franco, na cerimónia, Pedro Calado dirigiu-se aos jovens pedindo para que sejam “portadores” de uma mensagem positiva: “digam não ao consumo de álcool e ao consumo de outras drogas”.
O edil referiu que o problema do álcool é a “grande causadora” de problemas de saúde pública na região, sublinhando, contudo, que enquanto o problema do álcool consegue uma taxa de sucesso de recuperação de 85% a 90%, com a droga a taxa de sucesso é muito baixa, e se for tida em conta as novas drogas sintéticas a taxa de sucesso é ainda mais reduzida, porque têm efeitos nocivos que são irreversíveis. “É como entrar num beco sem saída”, alertou. Daí realçar que “são estes casos de sucesso que devem servir de inspiração para fazer mais e melhor pela sociedade”.
Pedro Calado destacou o “trabalho social” do seu executivo municipal no combate a estas problemáticas, em que o foco está na sensibilização junto dos jovens para evitar que entrem por maus caminhos. Ciente do trabalho que é preciso fazer e assumindo que “a cidade está com um problema de consumo de álcool e de droga”, o autarca anunciou que a CMF vai alterar os horários de funcionamento de alguns estabelecimentos noturnos, de bares e de restauração. “É tempo de incentivar o divertimento sem excessos e respeitar os que residem no centro do Funchal. Respeitar a vida cívica e em comum com as outras pessoas”, defende.