Numa iniciativa que decorreu esta manhã, em Machico, Filipe Sousa, cabeça de lista do JPP pelo círculo eleitoral da Madeira, expressou a sua preocupação com o princípio da continuidade territorial, especialmente no que diz respeito ao transporte aéreo.
Criticando o modelo de mobilidade aérea desenhado e implementado pelo governo de Passos Coelho, que obriga os residentes da Madeira e Porto Santo a suportar “custos elevados”, Filipe Sousa defendeu que os madeirenses devem pagar apenas o subsídio de mobilidade.
“A verdade é que nem toda a população da Madeira e Porto Santo tem capacidade financeira para fazer face a esse encargo, quando necessita, por qualquer razão, de estar no território continental. Aquilo que defendemos e que faz parte do nosso programa eleitoral, é que os madeirenses paguem somente o valor correspondente ao subsídio mobilidade que são os tais 86€”, defendeu o candidato, reconhecendo as dificuldades financeiras enfrentadas por muitos.
Com reparos aos sucessivos governos do PSD e PS, por não terem acautelado os interesses da população insular, partidos esses que diz criticarem o próprio modelo que criaram, mas que nada fizeram para o alterar, Filipe Sousa argumentou que “a Madeira precisa de uma voz forte na República para representar as dificuldades enfrentadas pelos residentes das ilhas”, e enfatizou que “os madeirenses e porto-santenses devem pagar apenas os 86€ de viagem”, e não serem considerados “um custo adicional para o Estado”.
Por fim, Filipe Sousa destacou que o JPP é uma candidatura genuinamente madeirense, a única que é independente de Lisboa e comprometida em representar os interesses da população da Madeira e Porto Santo.
“É necessário que o Estado reconheça e respeite as dificuldades enfrentadas pelos residentes da Madeira e Porto Santo, garantindo que qualquer madeirense ou porto-santense que queira viajar para Portugal Continental pague apenas os 86€ de viagem”, reiterou.