As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico realizaram, esta quarta-feira, uma greve que registou 100% de adesão.
As funcionárias dos serviços mínimos, que já estavam em greve desde as 22 horas de ontem, manifestaram-se, pelas 8 horas desta manhã, à porta da instituição, tendo seguido em arruada até à Câmara Municipal de Machico, para, de certa forma, tentar sensibilizar o poder local.
Ao JM, a dirigente da delegação do Funchal do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal, Maria José Afonseca, evidenciou que as trabalhadoras reivindicam a aplicação do contrato coletivo de trabalho, bem como almejam que sejam aplicados os retroativos desde junho de 2022.
A sindicalista dá conta de que “a instituição já por duas vezes prometeu aplicar, em fevereiro e março, e não aplicou, depois falou em aplicar as diuturnidades. As trabalhadoras não reivindicam só as diuturnidades, mas sim a aplicação do contrato”, esclarece.