Miguel Albuquerque esteve na abertura do XVI Congresso, não entrando numa análise propriamente dita ao turismo e a sua interseção como a tecnologia, conforme o tema em cima da mesa, optando, sim, por uma abordagem aos atuais problemas generalizados das sociedades.
O presidente do Governo Regional diz ser “fundamental que toda a atividade económica seja balizada por princípios éticos e por uma produção legislativa que impõe limites”.
Para Albuquerque, “para discutir a nossa sociedade e a importância da tecnologia, temos que levantar algumas questões que neste momento estão a transformar os nossos regimes políticos em regimes disfuncionais”,
“Temos que perceber o que se está a passar no mundo ocidental”, lembrando que “nos clássicos já está lá tudo, tudo o que diz respeito ao funcionamento da sociedade está escrito nos clássicos”, é só ler, referenciou-
Miguel Albuquerque evocou ainda Theodore Rooselvet, 26.º presidente dos Estados Unidos, que em 1941 traçou os cinco pilares bases para uma sociedade funcionais, nomeadamente “estabelecer padrões de vida, bons empregos para que, quer trabalhar, igualdade de oportunidades, segurança e acabar com os privilégios de alguns”, consoante partilhou o presidente do Governo Regional,
Albuquerque está seguro de que “nunca a sociedade viveu tão bem e com tantos indicadores positivos como o nosso tempo”, mas com esse alerta do crescente movimento de “sociedades disfuncionais”, endossando como uma das razões o facto de “se assistir a uma grande concentração da riqueza em poucos e marginalização de um conjunto crescente de cidadãos que antigamente se chamava classe média”