A declaração política semanal de António Lopes da Fonseca abriu os trabalhos no plenário madeirense, na manhã desta terça-feira, abordando o futuro próximo de Portugal.
Os portugueses têm “no próximo dia 10 de março na ponta da caneta a decisão para um novo rumo na habitação, na educação, na saúde...”, recordou.
Para o líder parlamentar do CDS, existe “a possibilidade pela primeira vez neste século de uma maioria que não será de esquerda na República”, tal como sucede, lembrou, nos Açores e na Madeira, aditando que “temos ainda um Presidente da República que não é de esquerda”.
Prosseguindo, “10 de março pode fazer história, com todos os poderes legislativos que não são de esquerda”, recuperando que nos últimos anos, com a maioria do PS, “foram feitas as maiores cativações orçamentais, com as consequências que estão à vista, na saúde e na educação”.
“Há uma nova esperança chamada Aliança Democrática”, clamou Lopes da Fonseca, acusando o PS de ter agora na liderança “um ex-ministro recauchutado”, um “novo líder que “implementou, enquanto ministro, as políticas desastrosas que se conhecem na habitação. Os portugueses e os madeirenses não vão esquecer isso”.