O grupo coordenação da Iniciativa Liberal da Madeira voltou hoje, a insistir que uma das mais importantes missões da APRAM passa pela descarbonização.
“A descarbonização do Porto do Funchal, mas não só, é essencial para a manobra desta infraestrutura e encaixa nas determinações da Comissão Europeia, relativamente à utilização de energias verdes nos portos europeus”, diz uma nota enviada às redações. A IL estranha que a APRAM preveja, sem ter concluído um estudo, criar 3 postos de abastecimento nos cais 1,2 e 6. E releva a nota de que o cais 1 é aquele onde está rampa RO-RO, que por enquanto, só serve o Lobo Marinho, “o que leva a estranhar a não aplicação do mesmo princípio no Porto Santo, quando o navio lá acosta”.
“Em relação ao porto do Caniçal, onde os navios ficam um maior período de tempo acostados, a sua maior idade e a utilização de combustíveis mais poluentes, é incompreensível, e estranho, que nada esteja previsto...”, acrescenta a IL.
Já sobre o estudo, que envolve um milhão e 200 mil euros, a IL realça que é para “estudar o modo como se deve executar fornecimento de energia elétrica aos navios, a partir da parte terra”.
“E precisam de 1,2 milhões para estudar se já sabem isto? Para estudar o quê? “, questiona a IL.
“Passou mais de um ano e continuamos sem saber qual o prazo para a efetivação do estudo. Quem o vai, ou está a fazer? Quais os seus pressupostos? Como estão a ser aplicadas as verbas? Estão os prazos a ser cumpridos? Em que sentido correm as conclusões? Integra a EEM o grupo de trabalho que faz o estudo?”, reforça ainda a Iniciativa Liberal, que diz estranhar estes “combates” à poluição quando os processos “tresandam a matéria altamente poluente”.