A candidatura Iniciativa Liberal à Assembleia da República esteve esta quarta-feira no Cais do Funchal, numa ação de campanha que teve como tema as ligações marítimas de passageiros entre a Madeira e o espaço continental português.

Os liberais acusam o PS, apontando o dedo Paulo Cafôfo, António Costa e Pedro Nuno Santos, de não ter concretizado a promessa de uma ligação marítima regular entre o arquipélago e o continente.

Leia na íntegra a nota da candidatura da IL ‘Madeira a Crescer’

“Um dia depois da visita de Pedro Nuno Santos à Região Autónoma da Madeira a Candidatura da Iniciativa Liberal esteve hoje no Cais do Funchal, onde realizou uma ação de campanha com o objetivo de alertar os madeirenses para as promessas que serão feitas até ao próximo dia 10 de março.

“Promessas essas que não serão para cumprir” de acordo com o cabeça de lista da IL pela Madeira, Gonçalo Maia Camelo.

Sob o tema “à procura do Ferry prometido” a Iniciativa Liberal recordou a promessa feita em 2019 pelo governo de Partido Socialista, nomeadamente pelo então candidato a Presidente do Governo Regional, Paulo Cafofo, e pelo Primeiro-Ministro António Costa, de que Madeira teria um ferry todo o ano entre o Continente e a Madeira.

Promessa esta que não foi cumprida pelo Governo do PS do qual Pedro Nuno Santos foi Ministro do Transportes.

Ora, para Gonçalo Maia Camelo é inaceitável que cinco depois o ferry ainda não exista e que o PS tenha brincado com as expectativas dos Madeirenses e dos Porto-Santenses. “Houve uma promessa de existir um Ferry suportado pelo Governo da República. Como todos nós sabemos, cinco anos depois esse Ferry ainda não apareceu”.

O cabeça de Lista da Iniciativa Liberal aproveitou, desta forma, para alertar os madeirenses para outras promessas que serão feitas até ao próximo dia 10 de março, “e que não serão depois para cumprir”.

Recorde-se que a IL propõe na sua moção eleitoral a possibilidade de criação de uma linha inter-regiões ultraperiféricas (Madeira, Açores e Canárias) e de obtenção de financiamento comunitário para o efeito.”