A eleição de uma presidente de parlamento pode parecer inédita, mas não é a primeira vez que algo do género acontece em Portugal. Embora o caso mais recente seja o de Rubina Leal, já houve precedentes — tanto a nível nacional como regional.
Na Assembleia da República, entre 2011 e 2015, Assunção Esteves (eleita pelo PSD/CDS) assumiu a presidência do Parlamento.
A sua eleição ocorreu após a tentativa falhada de eleger Fernando Nobre. Assunção Esteves, eleita pelo círculo de Lisboa, teve o apoio necessário para assumir o cargo.
Também nos Açores, entre 2012 e 2020, Ana Luísa Pereira Luís (PS) presidiu à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, um facto que passou relativamente despercebido a nível nacional, mas que comprova que a figura do presidente do parlamento ser feminina não é assim tão inédita. Eleita pelo círculo do Faial, onde está instalado o parlamento açoriano, Ana Luís esteve na condução dos trabalhos até 2020.
Agora é a vez de Rubina Maria Branco Leal Vargas, madeirense, de 58 anos, assumir a posição cimeira no hemiciclo madeirense.