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Ireneu Barreto apela à dignificação das Forças Armadas

Data de publicação
06 Abril 2024
10:50

Decorrem, esta manhã, em São Vicente, as comemorações do Dia do Combatente e do 106.º Aniversário da Batalha de La-Lys.

“Dá-se a circunstância de esta cerimónia decorrer num momento histórico, em que está em curso algo que eu pensava jamais vir a assistir: temos uma guerra em território europeu que dura há mais de dois longos, demasiado longos, anos”, referiu o Representante da República, Ireneu Barreto, na ocasião, recordando, também, a “tragédia humana” vivida na Faixa de Gaza.

Tendo em atenção os conflitos a acontecer pelo Mundo, Ireneu Barreto reforçou que “as Forças Armadas foram, são e sempre serão um garante da soberania nacional”, no entanto, “não são um conceito abstrato”, mas sim “os homens e as mulheres que juram defender a nossa Pátria, sujeitando-se, se necessário, ao mais alto dos sacrifícios”.

“Ao exigirmos tal coragem aos nossos Militares temos de admitir que o esforço que lhes é solicitado deve ser correspondido pelos meios que são colocados à sua disposição. De certa forma, a nossa maneira de retribuir às Forças Armadas é assegurar-lhes as condições materiais e humanas para o desempenho da sua missão”, expressou, afirmando que “nada deve ser descurado”, desde as condições dos quartéis, à qualidade de fardamento, armamento e equipamento.

O Represente da República lembrou, ainda, que entrou recentemente no debate do espaço público o eventual regresso do serviço militar obrigatório. “Em democracia, todos os debates tendem a ser saudáveis. Não deixemos, todavia, que discussões para soluções do futuro levem a minimizar preocupações do presente”, frisou, acrescentando que “talvez o serviço militar obrigatório permitisse debelar o problema do recrutamento, mas este tem sempre de ser visto em conjunto com o desafio da retenção dos meios humanos e com a necessidade de uma adequada formação para utilização de armas cada vez mais sofisticadas”.

Deste modo, considerou que “é imprescindível, é urgente conferir às nossas Forças Armadas um estatuto profissionalizante tal que a carreira das armas volte a ser atrativa para os nossos jovens que nelas possam ver um futuro digno para a sua vida profissional”.

Em suma, Ireneu Barreto reforçou que “é necessário dignificar as nossas Forças Armadas e é necessário honrar os nossos antigos combatentes”.

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