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“Irresponsabilidade política deixa guardas florestais, vigilantes e bombeiros sem o reconhecimento devido”

Data de publicação
14 Dezembro 2024
15:24

“Com o chumbo do ORAM 25, não será possível atualizar as carreiras de diversos profissionais, como dos guardas florestais, vigilantes da natureza e bombeiros”, evidencia o grupo parlamentar do PSD, em comunicado.

Esta manhã, Joana Silva deixou claro que estes profissionais “esperam pelo devido reconhecimento das suas funções, e, agora, veem as suas expectativas defraudadas”. “O Orçamento da Região para o próximo ano tinha um valor global de 2.611 milhões de euros, que se traduzia numa franca aposta na estabilidade, no crescimento económico e num forte investimento nas pessoas, nos trabalhadores e nas carreiras profissionais. Este orçamento previa 21,9 milhões de euros para aumentos salariais e 7,8 milhões de euros para a valorização das carreiras existentes na RAM, para novas contratações e progressões na carreira”, disse.

“Esta atualização era um compromisso assumido no Programa de Governo, estando prevista para entrar em vigor no início do novo ano de 2025. Infelizmente, dada a irresponsabilidade dos partidos da oposição, esta será mais uma consequência com impactos na vida de quem presta um serviço tão essencial à nossa comunidade. «Os partidos da oposição rasgam as vestes quando se fala destes trabalhadores, mas, na altura de contribuírem de forma positiva, na altura de deixarem o Governo Regional subir os seus salários e dar melhores condições de trabalho e de formação a todas estas mulheres e estes homens que tanto dão à Região Autónoma da Madeira, decidem o caminho inverso, decidem bloquear no que é uma atitude irresponsável e que trará consequências a estes trabalhadores”, aditou.

Por estes motivos, e segundo esclareceu a parlamentar, é que o PSD Madeira “não aceita que os partidos da oposição descredibilizem este chumbo como algo ‘normal’, desvalorizando as consequências reais que ele acarreta para os cidadãos. Esta é apenas uma das muitas repercussões negativas do chumbo do ORAM para 2025”.

Assim, ao terminar as suas declarações, Joana Silva lança a seguinte reflexão: “O que os madeirenses têm de se perguntar é: A quem é que serve este chumbo ao ORAM? Porque não serve certamente à Madeira, aos madeirenses, e tão pouco serve aos trabalhadores da nossa Região.”

“Este é, assim, um compromisso nosso de continuar a lutar pela valorização destas carreiras e pela implementação de políticas que reflitam o reconhecimento que estes profissionais merecem”, remata o grupo parlamentar.

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